Quem não deseja perder alguns quilinhos? Já ouviu falar sobre a dieta do pH? A maioria das pessoas estão sempre atentas as dietas que surgem a todo momento. Contudo, cuidado, essas dietas radicais que prometem milagres são perigosas.
Geralmente elas excluem alguns grupos de alimentos que são de extrema importância para nosso organismo e isso pode ocasionar danos a saúde. Mas a dieta que conheceremos hoje não é prejudicial mas pelo contrário traz inúmeros benefícios.
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A dieta do pH
A dieta do pH, consiste em restaurar o equilíbrio do pH do sangue. Consequentemente, ajuda a evitar o acúmulo de peso, proteger ossos, músculos, garantir disposição e afastar uma série de doenças. Para entendermos como funciona esta dieta, devemos saber que o pH varia entre a escala de 0 a 14. Porém, nosso organismo trabalha o tempo todo para manter o pH do sangue entre 7,3 e 7,4 o que quer dizer, levemente alcalino. Sabendo que 7 é neutro, e abaixo disso, é ácido.
Assim, quando o pH encontra-se abaixo de 7, ou seja, ácido, esse mecanismo ficará comprometido. Por exemplo, as células acabam deixando de liberar toxinas e acabam ficando inflamadas. Então, certamente ocasionará tudo aquilo que tentamos evitar, o ganho de peso, o cansaço e até mesmo o envelhecimento precoce. Além disso, doenças mais graves, como osteoporose, câncer, e mais, acaba acontecendo. Assim também, a perda óssea, pois o organismo acaba entrando em estado de alerta, tentando recuperar o equilíbrio do pH. Com isso, recorrendo a substâncias alcalinas presentes nos ossos, deixando-os frágeis.
pH no organismo
No nosso organismo o pH consegue filtrar as substâncias ácidas produzidas pelo metabolismo mantendo assim seu equilíbrio, mas alguns alimentos provocam o desequilíbrio. Portanto, alimentos feitos a base de farinha refinada, que contenham corante e conservantes em sua composição, sal, açúcar, refrigerantes, são os alimentos que você deve evitar. O stress, falta de sono, raiva e ansiedade também aumentam a carga ácida no sangue.
Se você deseja aderir a esta dieta, terá de respeitar uma proporção na hora de montar seu cardápio. O recomendável é ter 70% de alimentos que resultam em resíduo alcalino e 30% daqueles que geram resíduo ácido. O abacaxi e limão, apesar do gosto ácido, que pode até acentuar a acidez no estômago, não prejudicam o equilíbrio do pH do sangue, aliás, ajudam a alcalinizar. Carnes são permitidas, mas em quantidade moderada. Elas resultam em resíduos ácidos, são mantidas somente para preservação dos músculos.
Alimentos alcalinos
Muito alcalinos: brócolis, lentilha, batata-doce, ameixa umboshi, missô (pasta de soja fermentada), sal marinho, semente de abóbora em sal). Assim como acebola, rabanete, inhame, laranja-lima, nectarina, framboesa, melão, tangerina, abacaxi…
Moderado alcalino: canela, laranja-pera, rúcula, pimenta, alho, shoyu (molho de soja), castanha de caju, salsa, couve, amora, manga…
Pouco alcalino: batata, limão, maçã, vinagre de maçã, papaia, pimentão, ovo de codorna, nabo, couve-flor, repolho, berinjela, abóbora, pêssego, pera, abacate, amora
Muito pouco alcalino: banana, beterraba, azeite extravirgem, manteiga clarificada (ghee), arroz selvagem, aveia, óleo de coco, sementes (a maioria), alho-poró, quiabo, alface.
Alimentos ácidos
Muito pouco ácido: figo, coco, goiaba, espinafre, feijão-roxo, óleo de girassol, arroz integral, peixes, gelatina, ovo, iogurte, manteiga, mel.
Pouco ácido: leite de vaca, café, chá preto, feijão-preto, farelo de aveia, ameixa seca, ameixa vermelha, tomate, ervilha verde, acelga, ervilha seca, tapioca, arroz branco, peru, carne de carneiro, vinagre balsâmico, stévia.
Moderado ácido: cenoura, amendoim, vagem, grão-de-bico, pecã, milho, frango, lula, carne de porco, queijo cottage, sacarina, aspartame, soja.
Muito ácido: carne vermelha, farinha de trigo branca, cerveja, refrigerante, lagosta, sorvete, queijo processado, geleia com açúcar, sal refinado, vinagre branco…
Alimentos ácidos, reduzem a atividade e efetividade do hormônio insulina favorecendo o depósito de gordura, sobretudo na região abdominal. Reduzem a ação da leptina (hormônio responsável por controlar a saciedade), assim o cérebro não recebe a mensagem que está satisfeito.
Equilibrando estes níveis de acidez conseguimos melhora em todos estes sistemas.
Para acelerar os resultados, associe a dieta do pH a pratica de atividade física regular. Evite bebidas alcoólicas, beba no mínimo 2 litros de água diariamente e alimente-se de 3 em 3 horas.