Dieta Paleolítica: como funciona e dicas de alimentos

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Atualmente a maioria das mulheres deseja perder alguns quilinhos. A mídia é a principal responsável por nunca estarmos satisfeitas com nosso corpo.

Nos mostra sempre mulheres magrérrimas, bem sucedidas e desejadas, associamos todos esses benefícios adquiridos ao padrão estético, sim é seguido um padrão de beleza previamente imposto por essa ferramenta de comunicação que possui enorme influencia sobre nós. Em consequência disso, experimentamos tudo que surge para podermos atingir o objetivo desejado. Isso não ocorre somente com o corpo, mas também com cabelos, comportamento e vestimenta. Dietas da moda que prometem perda de peso acelerada são muito perigosas. Uma alimentação balanceada com variedade de nutrientes e vitaminas é recomendada, mesmo que percamos mais lentamente os quilos desejados.

A dieta paleolítica ou dieta das cavernas é a dieta da vez. Ela vem sendo denominada como um estilo devida e não apenas uma dieta. Ela consiste em uma alimentação primitiva onde só existia carnes, peixes, ovos, raízes e tubérculos (batata, batata-doce, inhame, mandioca), frutas, legumes, folhas e oleaginosas. Alimentos industrializados, açúcar, cereais (trigo, milho e aveia), leguminosas e grãos (soja, feijão, ervilha), leites e derivados estão excluídos.

Prós e Contras da Dieta Paleolítica

A carne é a base da alimentação da dieta paleolítica, principal fonte de proteína, mas devemos ter cuidado, em excesso  podem causar efeitos colaterais, como a retirada do cálcio dos ossos, a acidificação do sangue e uma sobrecarga nos rins. O limite indicado pela OMS é o consumo de no máximo 30% das nossas calorias diárias corresponder à proteína. Uma conta mais fácil de adotar é consumir ao dia dois gramas de proteínas a cada quilo que você pese. Por exemplo, se você pesa 60 quilos, deve consumir 120 gramas desse macronutriente. E vale lembrar que a quantidade de proteína não equivale ao peso total do alimento. Um bife de contrafilé de 100 gramas possui 30 gramas do nutriente, por exemplo.

Além disso, é preciso tomar cuidado com a carne escolhida. “Os peixes são ótimas escolhas, por terem gorduras importantes para o nosso corpo”, já as carnes vermelhas tem um índice alto de gordura saturada.

pão e massas

Por não ser permitido farinha de trigo (pães, massa) nem grãos, devemos consumir em grande quantidade legumes, verduras e frutas nossas “novas” fontes de energia. Todo excesso de carboidratos se transforma em glicose, que fornecerá energia ao nosso corpo e será carregado às células pela insulina. O excesso de glicose que ficará circulando em nosso organismo será transformará em triglicérides (energia), que será armazenada como forma de gordura. Cuidado, a falta de carboidrato pode causar náuseas, dores de cabeça, tonturas e fraqueza.

Recomenda-se variar o máximo possível nos tipos de frutas e verduras, pois umas contém nutrientes e vitaminas que outras não contém. Cuidado certas frutas e vegetais possuem maior quantidade de carboidratos, então deverão ser consumidos em menor quantidade. Frutas: banana, abacate, melancia, melão e coco. Vegetais: batata, cebolas, pimentão e abóbora. Recomenda-se consumir estes alimentos crus, assim eles não perdem suas propriedades e fibras, (responsáveis pela sensação de saciedade).

Priorize o consumo de peixes como sardinha, atum e bacalhau, e de oleaginosas, como castanhas, nozes, pistache, amêndoas e amendoim, pois as gorduras poli-insaturadas fazem menos danos ao organismo. Já a monoinsaturadas (encontrada no azeite de oliva, castanhas e nos peixes), e a saturada (presente nas carnes), deve ser restringida ao máximo.

Beber água, no período paleolítico era o único líquido existente. Essa é uma vantagem dessa dieta, pois apenas com água conseguimos hidratar nosso organismo e saciar a sede. Além disso, a água não possui calorias, ou seja, não engorda.

copo de água

A maioria dos alimentos industrializados possui carboidratos refinados como farinha e açúcar branco na composição, considerados alimentos de alto índice glicêmico, e com baixo teor de fibras. Isso prejudica a dieta, pois as fibras proporcionam uma sensação de saciedade mais duradoura e alimentos de alto índice glicêmico são digeridos mais rapidamente, isso eleva os níveis de açúcar no sangue (glicose), que provoca o aumento dos níveis de insulina. O pâncreas libera insulina em resposta à presença de glicose na corrente sanguínea, quanto mais alta estiver a glicose, mais insulina será liberada para que a célula possa captar a glicose para o seu interior a qual será armazenada como gordura.

Se pretende aderir a esse estilo de vida, procure um nutricionista ele irá prescrever a quantia  ideal de cada alimento para manutenção da saúde de seu organismo. Uma dieta carente de nutrientes e vitaminas traz consequências nocivas ao organismo.

A atividade física segue a mesma filosofia ancestral. Essa modalidade de exercícios mistura picos aeróbicos com musculação pesada. Observando esses cuidados que a Dieta Paleolítica oferece com certeza você vai emagrecer com saúde.

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